A escrita é uma pausa, é um exercício de raciocínio e descanso. É também uma forma de expressão que passa por um momento de transição. Diante dos recursos das novas tecnologias e nas cada vez mais rápidas transformações em todo o nosso redor – e mesmo dentro de nosso micro - universo - orgânico –, fica uma interrogação para saber para onde caminha a escrita.
Meu grande assunto é o cinema e já há algum tempo sinto a necessidade de escrever sobre esse assunto. Sou estudante de comunicação e tenho o cinema como interesse específico e como grande paixão. Assisto a uma quantidade absurda de filmes, muito maior do que um espectador comum, ainda que não chegue perto dos cerca de seiscentos a oitocentos títulos que críticos como Rubens Ewald Filho ou Pablo Vilhaça assistem por ano. Fico na casa dos duzentos, mais ou menos. Diante dessa realidade, é impossível encontrar pessoas suficientes para discutir cada um dos títulos, mesmo porque nem todos são realmente dignos de alguma discussão, ainda que, mesmo com filmes “feijão-com-arroz”, haja também uma seleção.
Escolhi abrir esse espaço com um duplo objetivo. O primeiro é deixar registradas minhas reflexões a respeito do cinema, seja através de críticas e análises de filmes, de diretores, de trabalhos de cunho audiovisual, entre outros. O segundo é tentar identificar dentro do exercício da escrita, como minha visão se estabelece a respeito de meu objeto de estudo. Resumindo, é um exercício de síntese.
Para isso, convido você que está lendo a embarcar nesse exercício conjunto de mergulho no universo cinematográfico para que possamos desvendar o que existe por trás do universo das imagens e da inventiva mente de seus realizadores. Possivelmente, durante esse processo, acabemos esbarrando em nós mesmos e as surpresas desta descoberta podem acabar sendo muito prazerosas, assim como a experiência do cinema.
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